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Histórico do Bairro

04 de outubro de 2016

Propostas dos Candidatos

Ao visitar o bairro do Ipiranga, Zona Sul de São Paulo, vimos muitos troncos de árvores cortados e depois de mais pesquisas percebemos que isso é um problema notado por parte dos moradores. Os mesmo declaram que essas árvores são retiradas e não replantadas.

Com base nesses dados, procuramos candidatos que tem como propostas indiretas, mas que ajudariam o bairro. Um dos escolhidos é vereador eleito em 2016, Eduardo Suplicy (PT), tem como objetivo contribuir para o aprimoramento das normativas que têm como objeto a melhoria do meio ambiente, em especial a expansão das áreas verdes, atendendo às necessidades do meio.

Outro problema relatado por um entrevistado foi a falta de segurança em relação a comunidade do Heliópolis, situada

nas regiões do Ipiranga. Em seu depoimento diz que um maior monitoramento seria necessário para que esse problema fosse resolvido.

O prefeito eleito João Dória (PSDB) propôs incluir as polícias militar e civil à Guarda Civil Metropolitana (GCM), que adotará um modelo de policiamento "orientado para problemas", e fazer com que a polícia que teria um maior foco nos problemas locais e proporcionaria maior conforto aos moradores.

O último problema relatado é a falta de linhas de metrô ao redor do Ipiranga, mais uma proposta de Suplicy ajudaria o problema, já que o mesmo apoia iniciativas que possam contribuir com a melhoria do transporte público e dos mais diversos meios de transporte com vistas à diminuição de acidentes e apoiar os programas de vias e ruas abertas na cidade de São Paulo.

Ao visitar o bairro do Ipiranga, Zona Sul de São Paulo, vimos muitos troncos de árvores cortados e depois de mais pesquisas percebemos que isso é um problema notado por parte dos moradores. Os mesmo declaram que essas árvores são retiradas e não replantadas.

Com base nesses dados, procuramos candidatos que tem como propostas indiretas, mas que ajudariam o bairro. Um dos escolhidos é vereador eleito em 2016, Eduardo Suplicy (PT), tem como objetivo contribuir para o aprimoramento das normativas que têm como objeto a melhoria do meio ambiente, em especial a expansão das áreas verdes, atendendo às necessidades do meio.

Outro problema relatado por um entrevistado foi a falta de segurança em relação a comunidade do Heliópolis, situada

nas regiões do Ipiranga. Em seu depoimento diz que um maior monitoramento seria necessário para que esse problema fosse resolvido.

O prefeito eleito João Dória (PSDB) propôs incluir as polícias militar e civil à Guarda Civil Metropolitana (GCM), que adotará um modelo de policiamento "orientado para problemas", e fazer com que a polícia que teria um maior foco nos problemas locais e proporcionaria maior conforto aos moradores.

O último problema relatado é a falta de linhas de metrô ao redor do Ipiranga, mais uma proposta de Suplicy ajudaria o problema, já que o mesmo apoia iniciativas que possam contribuir com a melhoria do transporte público e dos mais diversos meios de transporte com vistas à diminuição de acidentes e apoiar os programas de vias e ruas abertas na cidade de São Paulo.

Formação Populacional do Bairro

O bairro do Ipiranga é formado pela junção de oitenta vilas, com uma extensão de 30 quilômetros quadrados, foi constituído por uma população heterogênea, já que recebeu muitos imigrantes.

O bairro abriga vilas, favelas de loteamento irregulares, ocupações indevidas e construções clandestinas. Esses locais são compostos por uma população mais carente, tendo assim, um acesso restrito aos principais bens de consumo e serviços públicos.

Com a ocupação da região pelos brancos, a partir do final do século XVI, o Ipiranga passou a ser importante pois era caminho de acesso ao porto de Santos.

A estrada das lágrimas é a rota antecessora da Via Anchieta, que ligava São Paulo ao litoral paulista. A Estrada tinha início no bairro do Ipiranga, onde os viajantes se despediam de suas famílias, em frente à Árvore das Lágrimas.

Aspectos Arquitetônicos

A arquitetura do bairro é composta por um contraste entre prédios modernos e permanência de construções antigas.

A Paróquia São José do Ipiranga, localizada na Rua Brigadeiro Jordão, é caracterizada pela fachada no estilo Neoclássico, por suas linhas retas e suaves, e decorada internamente com um estilo Renascentista.

Os grandes casarões da família Jafet, presentes na região, são caracterizados em sua arquitetura por uma influência libanesa e cópias do estilo francês.

No bairro também encontramos moradias verticalizadas, construídas recentemente, possuem um aspecto de modernidade.

Base Econômica

A inauguração da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, em 1867, permitiu que a região se integrasse à malha da cidade. Com esta ferrovia, o Ipiranga começou a ser caracterizado como um bairro industrial, já que fabricas aproveitaram a facilidade dos trilhos que ligavam a cidade com o litoral e o interior.

Paralelamente, a Rua Bom Pastor e Avenida Dom Pedro I eram caracterizadas por casarões de famílias abastadas e pela classe média, que trabalhavam nas fábricas.

A partir dos anos 70, o Ipiranga começou a perder essas indústrias para outras regiões e cidades, sendo substituído por comércios, serviços e por grandes empreendimentos residenciais.

Destaques

ÁRVORE DAS LÁGRIMAS: é uma figueira situada na altura dos números 515 e 535 da Estrada das Lágrimas, cujo o local marcava o limite da cidade, onde se encontravam as últimas casas e começava a estrada de terra rumo ao litoral. Ali ocorriam as despedidas dos viajantes, por isso recebeu este nome.

O prefeito Firmiano Pinto mandou construir uma mureta ao redor da figueira para protege-la, em 1920. A árvore foi homenageada de diversas formas, assim como através de pinturas e poemas.

 

Riacho do Ipiranga: é um córrego, cuja as margens foi o local do grito da independência do brasil, por Dom Pedro I, em 7 de setembro de 1822.

​

* Curiosidade:

* Ipiranga é uma palavra de origem tupi que significa “rio vermelho”.

* No século 19 o bairro era ainda considerado “fim de mundo”, uma região distante e despovoada, era apenas uma passagem para quem viesse de santos a São Paulo.

O bairro do Ipiranga é formado pela junção de oitenta vilas, com uma extensão de 30 quilômetros quadrados, foi constituído por uma população heterogênea, já que recebeu muitos imigrantes.

O bairro abriga vilas, favelas de loteamento irregulares, ocupações indevidas e construções clandestinas. Esses locais são compostos por uma população mais carente, tendo assim, um acesso restrito aos principais bens de consumo e serviços públicos.

Com a ocupação da região pelos brancos, a partir do final do século XVI, o Ipiranga passou a ser importante pois era caminho de acesso ao porto de Santos.

A estrada das lágrimas é a rota antecessora da Via Anchieta, que ligava São Paulo ao litoral paulista. A Estrada tinha início no bairro do Ipiranga, onde os viajantes se despediam de suas famílias, em frente à Árvore das Lágrimas.

A arquitetura do bairro é composta por um contraste entre prédios modernos e permanência de construções antigas.

A Paróquia São José do Ipiranga, localizada na Rua Brigadeiro Jordão, é caracterizada pela fachada no estilo Neoclássico, por suas linhas retas e suaves, e decorada internamente com um estilo Renascentista.

Os grandes casarões da família Jafet, presentes na região, são caracterizados em sua arquitetura por uma influência libanesa e cópias do estilo francês.

No bairro também encontramos moradias verticalizadas, construídas recentemente, possuem um aspecto de modernidade.

A inauguração da Estrada de Ferro Santos a Jundiaí, em 1867, permitiu que a região se integrasse à malha da cidade. Com esta ferrovia, o Ipiranga começou a ser caracterizado como um bairro industrial, já que fabricas aproveitaram a facilidade dos trilhos que ligavam a cidade com o litoral e o interior.

Paralelamente, a Rua Bom Pastor e Avenida Dom Pedro I eram caracterizadas por casarões de famílias abastadas e pela classe média, que trabalhavam nas fábricas.

A partir dos anos 70, o Ipiranga começou a perder essas indústrias para outras regiões e cidades, sendo substituído por comércios, serviços e por grandes empreendimentos residenciais.

ÁRVORE DAS LÁGRIMAS: é uma figueira situada na altura dos números 515 e 535 da Estrada das Lágrimas, cujo o local marcava o limite da cidade, onde se encontravam as últimas casas e começava a estrada de terra rumo ao litoral. Ali ocorriam as despedidas dos viajantes, por isso recebeu este nome.

O prefeito Firmiano Pinto mandou construir uma mureta ao redor da figueira para protege-la, em 1920. A árvore foi homenageada de diversas formas, assim como através de pinturas e poemas.

 

Riacho do Ipiranga: é um córrego, cuja as margens foi o local do grito da independência do brasil, por Dom Pedro I, em 7 de setembro de 1822.

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* Curiosidade:

* Ipiranga é uma palavra de origem tupi que significa “rio vermelho”.

* No século 19 o bairro era ainda considerado “fim de mundo”, uma região distante e despovoada, era apenas uma passagem para quem viesse de santos a São Paulo.

Transformações que ocorreram na estrutura do bairro Ipiranga

Um dos bairros mais antigos de São Paulo, o Ipiranga, localizado na zona sul da cidade, possui grande importância, não só para capital paulista, mas também para o Brasil, já que, de acordo com os registros históricos, foi nessa região que Dom Pedro proclamou a independência do país, levando à construção de diversos monumentos culturais e museus, como o do Ipiranga.

Marcado por ter sido um bairro altamente industrial o Ipiranga possuía uma ferrovia que ligava o interior do estado ao litoral, o que facilitava o transporte das mercadorias produzidas pelas grandes fábricas existentes. Devido à atividade industrial, a população local era constituída pelos operários e por donos dessas indústrias. Essa atividade comercial atraía muitos povos de outros países, especialmente Itália e Líbano, que vinham à procura de empregos e oportunidades de trabalho.

O estilo de moradia da época era bastante específico, sendo constituído por casarões, dos donos das fábricas, e por simples sobrados, de no máximo dois andares, germinados, que pertenciam aos trabalhadores da época. Por conta do grande aumento de habitantes, foram construídas duas escolas em uma das principais avenidas do bairro, a atual Nazaré. Uma delas era destina da à educação das mulheres, enquanto a outra, para os homens.

Com o passar dos anos, o bairro foi sofrendo diversas transformações até chegar em seu estado atual. A partir da década de 1970, o bairro passou por uma crise financeira, a qual resultou no início da perda das indústrias existentes, que passaram a se espalhar por outros bairros de São Paulo. As fábricas abandonadas foram sendo substituídas por comércios, empresas de serviços e moradias, causando uma grande verticalização no bairro. Muitos sobrados e casarões foram demolidos, dando lugar a grandes prédios, tanto comerciais, como residenciais. Alguns casarões da época, que ainda estão presentes no bairro, foram considerados patrimônio histórico, sendo impedidos de serem derrubados. Outra parte do bairro que permaneceu intacta, passando somente por algumas reformas, mas não perdendo sua forma original foi o próprio Museu do Ipiranga e seus arredores, como a estátua e o parque da Independência.

Por conta do desaparecimento das indústrias, várias pessoas, sem emprego, tiveram que sair do bairro, mudando, bastante, a população local. Por conta desses fatores, o Ipiranga foi, periodicamente, separado em duas partes, uma comercial e outra residencial, sendo habitado, majoritariamente, por pessoas de classe média e classe média alta. Atualmente, o índice populacional do Ipiranga é de, aproximadamente, 95.000 de acordo com o senso do IBGE, de 2010.

Com o crescimento acelerado da população local, o bairro passou a apresentar diversos problemas como a grande quantidade assalto, retratado por Helena, moradora local: “Eu moro aqui desde 1971 e posso falar para vocês que a quantidade de roubo, de ladrões no bairro cresceu muito. Hoje, para qualquer lugar que vou, tenho muito cuidado.” Atualmente, o Ipiranga é considerado o quinquagésimo sexto bairro mais violento de São Paulo.

 

Um outro motivo para o aumento da criminalidade é o fato de que, no bairro e seus arredores, a ferrovia foi substituída pelo metrô, dando acesso fácil ao bairro: “sem dúvida, após a construção do Metrô, os roubos aumentaram” – Disse Helena.

Ao longo dos anos, o Ipiranga passou a ser considerado um dos únicos bairros culturais de São Paulo, tendo várias atrações turísticas para quem for visitá-lo. Dentre elas destacam-se o Museu do Ipiranga, o Parque da Independência, o Aquário de São Paulo e a biblioteca cultural.

Transformações que ocorreram na estrutura do bairro Ipiranga

Um dos bairros mais antigos de São Paulo, o Ipiranga, localizado na zona sul da cidade, possui grande importância, não só para capital paulista, mas também para o Brasil, já que, de acordo com os registros históricos, foi nessa região que Dom Pedro proclamou a independência do país, levando à construção de diversos monumentos culturais e museus, como o do Ipiranga.

Marcado por ter sido um bairro altamente industrial o Ipiranga possuía uma ferrovia que ligava o interior do estado ao litoral, o que facilitava o transporte das mercadorias produzidas pelas grandes fábricas existentes. Devido à atividade industrial, a população local era constituída pelos operários e por donos dessas indústrias. Essa atividade comercial atraía muitos povos de outros países, especialmente Itália e Líbano, que vinham à procura de empregos e oportunidades de trabalho.

O estilo de moradia da época era bastante específico, sendo constituído por casarões, dos donos das fábricas, e por simples sobrados, de no máximo dois andares, germinados, que pertenciam aos trabalhadores da época. Por conta do grande aumento de habitantes, foram construídas duas escolas em uma das principais avenidas do bairro, a atual Nazaré. Uma delas era destina da à educação das mulheres, enquanto a outra, para os homens.

Com o passar dos anos, o bairro foi sofrendo diversas transformações até chegar em seu estado atual. A partir da década de 1970, o bairro passou por uma crise financeira, a qual resultou no início da perda das indústrias existentes, que passaram a se espalhar por outros bairros de São Paulo. As fábricas abandonadas foram sendo substituídas por comércios, empresas de serviços e moradias, causando uma grande verticalização no bairro. Muitos sobrados e casarões foram demolidos, dando lugar a grandes prédios, tanto comerciais, como residenciais. Alguns casarões da época, que ainda estão presentes no bairro, foram considerados patrimônio histórico, sendo impedidos de serem derrubados. Outra parte do bairro que permaneceu intacta, passando somente por algumas reformas, mas não perdendo sua forma original foi o próprio Museu do Ipiranga e seus arredores, como a estátua e o parque da Independência.

Por conta do desaparecimento das indústrias, várias pessoas, sem emprego, tiveram que sair do bairro, mudando, bastante, a população local. Por conta desses fatores, o Ipiranga foi, periodicamente, separado em duas partes, uma comercial e outra residencial, sendo habitado, majoritariamente, por pessoas de classe média e classe média alta. Atualmente, o índice populacional do Ipiranga é de, aproximadamente, 95.000 de acordo com o senso do IBGE, de 2010.

Com o crescimento acelerado da população local, o bairro passou a apresentar diversos problemas como a grande quantidade assalto, retratado por Helena, moradora local: “Eu moro aqui desde 1971 e posso falar para vocês que a quantidade de roubo, de ladrões no bairro cresceu muito. Hoje, para qualquer lugar que vou, tenho muito cuidado.” Atualmente, o Ipiranga é considerado o quinquagésimo sexto bairro mais violento de São Paulo.

 

Um outro motivo para o aumento da criminalidade é o fato de que, no bairro e seus arredores, a ferrovia foi substituída pelo metrô, dando acesso fácil ao bairro: “sem dúvida, após a construção do Metrô, os roubos aumentaram” – Disse Helena.

Ao longo dos anos, o Ipiranga passou a ser considerado um dos únicos bairros culturais de São Paulo, tendo várias atrações turísticas para quem for visitá-lo. Dentre elas destacam-se o Museu do Ipiranga, o Parque da Independência, o Aquário de São Paulo e a biblioteca cultural.

Bruna Pomin

Carolina Lobo

Julia Amista

Gabriel Freitas

Gianpaolo Zanini

Guilherme Cardoso

Vitor Bossoni

Mikhael Kheir

Nathalia França

Valentina Pagioro

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